Após
uma longa pausa o Blog FilhosDaGehenna esta de volta com muitas novidades e em
breve novos episódios do PodCast ForaDaTomada. E como já havíamos prometido em
nossa FanPage, iremos abordar o novo RPG da DEVIR, The One Ring / O Um Anel,
recentemente o Blog FilhosDaGehenna participou de um evento de divulgação do O
Um Anel na Livraria Saraiva, organizado pela TOCA CE e o Grupo VilaDoRpg (confiram aqui os relatos e as fotos do evento).
Essa resenha irá abordar todo o conteúdo da Edição Americana e como teremos muita informação este post será divido em duas partes.
The One Ring – Resenha - Parte 1
The
One Ring é apresentado em uma bela caixa que contém dois livros de regras, sete
dados personalizados, e dois mapas. A caixa é de extrema qualidade produzida em material que lembra as
Caxias de boardgames, e as ilustrações são de autoria do renomado artista John
Howe, bastante conhecido por suas ilustrações das cenas belíssimas de vários
acontecimento retratados nos livros do Senhor dos Anéis. Os dados estão
acondicionados em um suporte de plástico que lembra uma gaveinha na parte
superior da caixa que serve como ‘trava’ para evitar que os livros e mapas
caiam durante o transporte do material.
Livro I – The One Ring Adventures: Over the Edge of
the Wild
Esse
livro apresenta principalmente a criação dos personagens.
Parte
1 - Introdução
A
introdução de forma bem simples e objetiva, retrata uma cena simples de RPG em
que os personagens usam algumas de suas habilidades. Imediatamente o novato é
gentilmente introduzido aos conceitos básicos.
Após
a apresentação. The One Ring inicia um
mergulho no cenário onde as aventuras iram se desenvolver, as Wilderlands, o
período abordado é a Terceira Era, e a grande maioria dos lugares apresentados
foram percorridos por Bilbo, Galdalf e os Anões em "O Hobbit". Nesse
momento o foco é limitado à região das Wilderlands, que inclui as terras a
leste das Montanhas Sombrias e ao oeste das Colinas de Ferro no ano TA2946,
cinco anos após a Batalha dos Cinco Exércitos.
Em
seqüência conhecemos as culturas dos povos livres disponíveis para o jogadores:
Bardings, Beornings, Dwarves of the Lonely Mountan, Elves of Mirkwood, os
Hobbits of the Shire e Woodmen of Wilderland. A inclusão dos Hobbits pode
parecer um pouco forçado por destoar muito da região que os Hobbtis freqüentam,
mas devemos levar em consideração que The One Ring é um RPG mais
interessantemente relacionado com The Hobbit. Temos uma breve explicação The
Shadow e a influência de Dol Guldur na região.
Em outros módulos teremos mais detalhes de outras áreas e culturas da
Terra Média.
Na
sessão seguinte conhecemos o Sistema de Regras de inicio temos a apresentação
da ficha de personagem, uma atenção especial aos dados (D6 e D12), pois The One
Ring utiliza dados personalizados, temos uma explicação de como utilizar dados
D6 e D12 comuns nas jogatinas, além disso temos um glossário de termos bastante
importante para os novatos.
A
Mecânica Básica é bem familiar para a maioria dos jogadores, é rolado um
determinado número de dados, onde o resultado é somado para superar um número
alvo (Target Number - TN), ou seja, os jogadores lançam uma quantidade d6
equivalente a uma habilidade relevante em conjunto com um d12 e o resultado
deve superar a dificuldade, geralmente TN é 14. O diferencial do sistema está
no D12 chamado de Feat Die e representa essencialmente a sorte de um
personagem. Se rolar um 12 (onde temos a representação da Runa Gandalf), você
ganha um sucesso automático não importa o que o número alvo. Se um rolo 11
(onde temos a representação da Runa do Olho de Sauron), o é feito considerado
uma falha. Se o personagem consegue no teste um resultado 6 no D6, ele
conseguiu um grande sucesso. Se rolar dois ou mais 6 nos D6’s, ele alcançou um
sucesso extraordinário. Esse categoria da quantidade de números 6 influência
diretamente no dano causado em combate e/ou no tempo necessário para realizar
uma determinada tarefa.
Parte
2: Personagens
Nessa
parte somos apresentados a todos os detalhes de cada Cultura dos povos livres
disponíveis para a criação de personagem. Cada uma das seis culturas apresenta
um conjunto Habilidades e algumas opções padrão para criar um personagem de
forma rápida e fiel a obra de Tolkien.
Cada
Cultura tem as seguintes características: Descrição geral / Nivel de Riqueza /
Motivação por se tornar um aventureiro na Terra-Média / Opinião em relação as
outras culturas / Benção Cultural (Vantagem da cultura) / Pontuações Iniciais
das Habilidades diferentes em cada cultura / Habilidades com as Armas
características de sua cultura / Opção de escolher mais algumas Vantagens /
Arquétipos, a escolha dessa característica determinará a pontuação básica dos
Atributos aos quais depois irá ser acrescentado mais alguns valores para
personalizar o seu personagem / Lista de nome comuns entre as culturas.
Após
moldar o seu personagem iremos determinar a sua Ocupação, The One Ring utiliza
o termo Callings (Convocação para aventura). A Ocupação determina o proposito
do personagem de se aventurar por toda a Terra-Média.
As
Ocupações são: Scholar (uma espécie de Erudito) / Slayer (u personagem movido
por sua busca por vingança) / Treasure Hunter (caçador de tesouros) / Wanderer
(o típico patrulheiro ) / Warden (guardião que vaga por toda a Terra-Média
combatendo os servos das sombras). Cada Ocupação atribui dois Grupos de
Habilidade favorecida, uma vantagem/especialização, e uma fraqueza referente a
Sombra, que forma era irá afetar ao personagem.
Agora
iremos definir os valores Endurance e Hope que são derivados de sua cultura e o
valor do Atributo Heart. Endurance é o equivalente aos pontos de vida do
personagem e Hope é medida da capacidade do personagem em desafiar e realizar
grandes proezas de forma dramática. A característica Hope é composta por pontos
que podem utilizados para garantir bonificações em determinadas ações, porém a
medida que o personagem utiliza esse recurso ele vai decrescendo e se o seu
nível de Hope pode se igualar com ao seu nível de Shadow. Se em algum momento o
nível de Hope for inferior ao nível de Shadow, o personagem começa a sofrer os
efeitos de sua fraqueza.
Os
personagens recebem um grupo de equipamento iniciais adequados à sua cultura.
Deve se salientar que a quantidade de equipamentos interfere diretamente no
resultado dos dados, pois quanto maior a carga de equipamentos, mais fácil o
personagem fica de atingir o nível cansado, o que em regras estabelece que resultados
1, 2 e 3 nos d6’s são considerados valores nulos. Dessa forma o jogador deve
preparar bem o equipamento de seu personagem para evitar essas penalidades.
Parte
3: Características Fundamentais
Esse
capitulo é inteiramente dedicado a detalhar os Atributos e Habilidades dos personagens. Há uma sessão dedicada
exclusivamente a explicar todas as vantagens e traços característicos de cada
raça e ocupação citados durante a criação de personagens.
Endurance e Hope são explicados e exemplificados mais detalhadamente nesse capitulo.
Capitulo
dedicado a descrever e apresentar à forma de evolução do seu personagem
incluído as recompensas conquistadas durante as aventuras. A evolução a
principio é igual a todos os personagens, mais algumas características
determinantes de cada cultura também apresentam uma evolução distinta que
possibilita várias formas de personalizar e destacar o seu personagem, sempre
permanecendo no contexto das Obras de Tolkien.
Nesse
capitulo temos o sistema básico para a resolução de ações durante as aventuras.
Durante uma viagem, o grupo deverá atribuir as funções de Guide, Scout,
Huntsman, e Look-out man. Cada função utiliza uma habilidade diferente durante
as viagens. O Guide utiliza a a habilidade Travel para guiar e preparar o
caminho da comitiva, Scout utiliza a habilidade Explore para ir avaliando a
região que estão a desbravar, Huntsman utiliza a habilidade Hunting para manter
os mantimentos da comitiva, e consciência para o homem olhar para fora. Viajar
é, obviamente, uma parte importante das obras de Tolkien, atribuindo essas
funções para os membros de cada empresa é uma maneira eficaz de imitar os
livros.
O
combate
No
lugar da iniciativa, cada herói seleciona uma posição. As quatro posições são
Forward, Open, Defensive e Rearward. Personagens na posição Forward indica um
ataque agressivo, com pouca atenção para a defesa, na posição Open temos um
ataque um pouco menos exposto, a posição Defensive o personagem dedica atenção
a proteção e a posição Rearward destinado para ataques a distância.
Cada posição determina o ataque básico e Target Number – TN da defesa. Forward (TN6), Open (TN9), Defensive (TN12) e Rearward (TN12). Além de determinar a distancia a posição concede algumas características que podem tornar o combate bem mais empolgante, os personagens podem brandir gritos de guerra, intiminar os adversários, inspirar os aliados, marcar ataques certeiros e se interpor a frente dos ataques para auxiliar seus aliados.
Na
última parte deste livro representa o período de descanso dos personagens,
nesse momento em que os pontos de experiência e avanço são gastos. Os jogadores
começam descrevendo o que os seus personagens estão fazendo nas semanas e meses
de repouso.
Encerrando
temos a ficha de personagem para ser reproduzida e também temos 6 personagens
prontos com prelúdio já preparados para ser utilizado com uma aventura pronta
que vem com o Livro 2.
Autor: Jan Piertezoon
A Mente maléfica por trás da criação do Blog Filhos da Gehenna, (ir)responsável pela narração da atual crônica do blog apresentado no podcast. Aficcionado por jogos de interpretação, onde o sistema preferido para as minhas crônicas é o Storyteller & Storytelling. Um colecionador de livros de RPG e um grande consumidor de podcast. RPG Mainstream ou Indie não importa, jogo todos!!!
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Autor: Jan Piertezoon
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