“É o destino dos seres
vivos. Na fronteira entre a vida terrena e o paraíso prometido. É o medo dos
reis mortais. É o oposto da imortalidade. É a mortalidade”
Todos os seres humanos estão condenados a morrer, mesmo as nossas idéias
têm uma vida finita, então por que os personagens têm que morrer? Nós todos
sabemos que os personagens têm vitalidade, níveis de saúde, pontos de vida,
etc. esse valor representa o quanto o personagem
pode suportar antes de perecer.
Os jogadores não gostam de pensar na idéia que seus personagens estão
propensos a morrer. Na verdade, nenhum de nós gosta de perder um personagem que
leva meses ou até mesmo anos de jogo.
Os jogadores tendem a julgar a morte de seus jogadores para um estado
subjetivo de glória e de honra. Se o personagem morre com honra, de forma
dramática e cheia de glória, ou a com ferocidade em uma batalha épica, então e só então, o jogador
reflete sobre a possibilidade de não ficar com raiva de alguém pela morte de
seu personagem.
Agora cabe ao Narrador preparar a cena épica e transformar a morte do
personagem em algo que mudara o rumo da historia, pois um herói, protagonista
faleceu e mudou toda a estrutura da narração.
A morte é um dos vários recursos de narração que, apesar de muitos
narradores rejeitarem, ela tem uma função especial de causar um choque único na
historia. A tarefa do narrador não é simples, deve-se ter muitas coisas em
mente antes, durante e depois das seções de jogo, não é de estranhar se um
narrador por mais experiente que ele seja, cometer uma infração à ética
Narrador: matar injustamente.
“A mortalidade é um recurso que um narrador hábil pode utilizar como uma
ameaça ou estímulo. Reconhecer a utilidade real da morte, e não abusar de sua
autoridade soberana para exterminar qualquer ocasião, esse é ponto chave de
equilíbrio para uma fenomenal narração”
Essa é uma visão bem particular, em vez de abandonar um personagem, pois
o jogador esta desmotivado em permanecer com o seu herói ou o narrador esta cansado
de narrar para os mesmos personagens mega fodásticos, é nesse momento em que
uma conversa entre as partes deve acontecer com o intuito de preparar a cena final
e épica dos heróis, renovando ou encerrando uma crônica com um final apoteótico.
Então pessoal deixem as suas opiniões nos comentários abaixo e se prepara
para o lançamento do novo PodCast do Blog Filhos da Gehenna, que acontecerá essa
semana. Até+
Autor: Jan Piertezoon
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Autor: Jan Piertezoon
A Mente maléfica por trás da
criação do Blog Filhos da Gehenna, (ir)responsável pela narração da atual crônica
do blog apresentado no podcast. Aficcionado
por jogos de interpretação, onde o sistema preferido para as minhas crônicas é
o Storyteller & Storytelling. Um colecionador de livros de RPG e um grande
consumidor de podcast. RPG Mainstream ou Indie não importa, jogo todos!!!
Legal
ResponderExcluirConcordo plenamente com o lance do narrador criar toda uma cena para a morte de um herói para que ela se torne grande feito. E ao mesmo tempo não consigo imaginar um mestre que trama a morte de um personagem. Mas a verdade é que já fui vítima e testemunha dessa situação, onde por desistência do narrador, uma chacina aconteceu.
ResponderExcluirVítimas Fatais (em uma única sessão): 5
Nunca esquecerei tal dia.
Ahhh Infeliz..
Infelizmente esse momentos de descuido do Narrador pode ocorrer, o que deixa muitos jogadores chateados e revoltosos contra o Narrador.
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