Miracleman
lançado recentemente pela Editora Panini, é um sucesso de crítica, a muito
tempo o público brasileiro aguarda esse material ser publicado no Brasil em
qualidade respeitável.
Durante
anos Miracleman esteve inerte no limbo devido as constantes disputas judiciais
por seus direitos autorais... tudo começou em 1953 quando a Editora Fawcett
cancelou o título Capitão Marvel após alguns acordos judiciais com a DC Comics,
que a acusava de plágio de Superman, e tal acordo prejudicou a pequena Editora
Len Miller que detinha os direitos de publicação do Capitão Marvel na
Inglaterra, e para evitar a falência a editora contrata Mick Anglo para “criar”
a sua versão do Capitão Marvel... e surge o Marvelman.
Todos
os detalhes que constituíam os personagens das histórias do Capitão Marvel
estavam em Marvelman, as poucas mudanças era o nome dos personagens, a palavra
de ativação da transformação, que no Capitão Marvel era “Shazam” e no Marvelman
era “Kimota” e a origem dos poderes.
Com
o passar dos anos Marvelman necessitou de uma reformulação, e o mais indicado para
o trabalho na época era Alan Moore... então em 1981 Moore remodelou o
personagem, criando uma temática mais adulta, mantendo a concepção original do
personagem criado por Mick Anglo. Os direitos de publicação de Marvelman são
transferidos para uma editora americana, que por decisões judiciais, agora com
a Marvel, decide mudar o nome do personagem para Miracleman, mas Alan Moore
continua e conclui a sua fase com o herói.
Quando
Alan Moore encerra a sua fase na publicação de Miracleman, Neil Gaiman assume o desenvolvimento do personagem, mas por falência da editora americana Neil Gaiman não consegue
concluir a sua fase com o herói.
Após
anos de disputas judiciais a Marvel consegue os direitos de publicação de
Miracleman e começa a republicar toda a fase de Alan Moore e segundo consta uma
nota da editora a fase de Neil Gaiman também será relançada e haverá uma edição
final concluindo o arco de história de Miracleman sob criação de Neil Gaiman.
Resenha...
Sinopse:
O jornalista Micky Moran, tem uma vida normal, mas está constantemente
atormentado por sonhos, no qual, é um ser de extremo poder... o Miracleman, em um
momento crítico Micky Moran descobre que seus sonhos são lembranças de um
passado e que deve assumir as responsabilidades do super-herói Miracleman.
Resenha:
Em Miracleman#1, Alan Moore nos apresenta o jornalista, Micky Moran, um homem
casado com as suas responsabilidades cotidianas, sem lembrança de sua infância
como o super-herói Miracleman, mas atormentado constantemente por sonhos, nos
quais, ele é um super-herói que com a ajuda dos seus parceiros o Jovem
Miracleman e Kid Miracleman combatem o crime.
Alguns
dias depois, durante o seu trabalho de jornalista, Mick Moran presencia um
roubo de material nuclear e tem um vislumbre da palavra que ativa a sua
transformação: KIMOTA!!!
Após
a transformação em Miracleman, Micky Moran impede o roubo e
conta à sua esposa sobre suas aventuras na década de 50, quando era apenas um
garoto. Nesse momento Alan Moore, demonstra a sua genialidade, pois com esse
gancho narrativo ele cria um elo de Miracleman atual com o Marvelman da década
de 50.
Essa
primeira edição é composta por um arco de história de Alan Moore e as primeiras
publicações de Marvelman durante a década de 50, com alguns extras sobre o
personagem e seu "criador original", Mick Anglo.
Vale
a compra? SIMMMMM... Miracleman é indispensável, essa HQ tem uma importância
histórica e judicial, Alan Moore novamente consegue remodelar um personagem de
forma surpreendente, realmente cria o conceito do super-herói moderno. Além
disso podemos acompanhar um herói que terá um arco de história elaboradas por
Alan Moore e Neil Gaiman... fantástico.
Informações
básicas:
Editora:
Panini
Edição:
Publicação mensal, no formato 17x26 cm, com 68 páginas em papel LWC, capa
cartão com lombada grampo, a edição #1 possui uma variação de capa em verniz
metalizado. Miracleman #1 originalmente publicado em Miracleman #1, #25, #32 e
Warrior #1-#2.
Preço:
R$ 8,90 (Capa Normal) e R$ 13,90 (Capa Metalizada)
No mês de maio do ano passado estreou o filme
Edge of Tomorrow, No Limite do Amanhã, estrelado por Tom Cruise em parceria com
a belíssima Emily Blunt, baseado na Light Novel (romance japonês), All You Need
Is Kill de Sakurazaka Hiroshi, com ilustrações de Abe Yoshitoshi, publicada
originalmente em 2004 pela Shueisha, esse romance recebeu excelentes críticas
de escritores respeitáveis de ficção científica.
Com a confirmação da venda dos direitos autorais
para a adaptação em um filme, a editora Shueisha aproveita o momento e também
lança uma adaptação em mangá com arte de Takeshi Obata, mangaká de Death Note e
Bakuman.
No Brasil All You Need is Kill será publicado em dois
volumes pela Editora JBC, no qual o primeiro volume e o segundo volume já estão à
venda. A Editora JBC tem acertado nas suas publicações, pois esse título agrada
tanto a fãs de mangá quanto aos leitores de HQ’s.
Resenha...
Sinopse:
A humanidade está em uma guerra nunca antes vista. Os inimigos são alienígenas
chamados “Mimetizadores”, e uma feroz batalha é travada na ilha Kotoiushi ao
sul do Japão. Em busca do amanhã ainda desconhecido, o soldado novato Keiji
Kiriya e a expert Rita Vrataski se atiram em uma batalha que parece não ter
fim.
Resenha:
Se você assistiu ao filme Edge of Tomorrow, No Limite
do Amanhã, identificará diversas situações semelhantes no mangá, com uma
diferença bem distinta, a quantidade de cenas violentas, Obata utiliza a violência
de forma bem impactante.
No início da trama, somos apresentados ao
inexperiente Keiji Kirija, que sofre uma violenta morte em sua primeira
investida no campo de batalha contra a invasão dos alienígenas mimetizadores, mas após
algumas cenas de violência extrema, Keiji Kirija acorda alguns momentos antes de participar do primeiro ataque que outrora
havia falecido, ou seja, Keiji Kirija voltou no tempo para o momento antes de
participar do primeiro combate, mas agora possui uma vantagem, as suas lembranças
que podem ajudá-lo a evitar momentos catastróficos e mudar os rumo dessa
guerra.
Takeshi Obata possui um traço realista com muitos detalhes, ideal para expor a violência da trama, as diversas cenas de combates são bem trabalhadas e o leitor consegue acompanhar todos os acontecimentos englobados. Em determinados momentos o leitor tem a impressão que as cenas finais acontecem muito rápido, fato este, devido a trama ter sido desenvolvida para ser concluída em poucos capítulos. O final do mangá e BEM diferente do filme.
Vale a compra? SIM, SIM, SIM... Uma excelente obra de ficção científica, com uma trama competente aliada ao traço de Takeshi Obata, que garante ao leitor bons momentos durante a leitura. Saliento que Takeshi Obata explora bastante as cenas violentas, então se você é sensível a esse recurso narrativo, não aconselho a leitura.
Takeshi Obata possui um traço realista com muitos detalhes, ideal para expor a violência da trama, as diversas cenas de combates são bem trabalhadas e o leitor consegue acompanhar todos os acontecimentos englobados. Em determinados momentos o leitor tem a impressão que as cenas finais acontecem muito rápido, fato este, devido a trama ter sido desenvolvida para ser concluída em poucos capítulos. O final do mangá e BEM diferente do filme.
Vale a compra? SIM, SIM, SIM... Uma excelente obra de ficção científica, com uma trama competente aliada ao traço de Takeshi Obata, que garante ao leitor bons momentos durante a leitura. Saliento que Takeshi Obata explora bastante as cenas violentas, então se você é sensível a esse recurso narrativo, não aconselho a leitura.
Informações
básicas:
Mangaká:
Takeshi Obata
Editora:
JBC
Edição:
Serão dois volumes, no formato de 12 cm x 18 cm, com aproximadamente 216
páginas.
Preço:
12,50 (cada volume)
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