[Release Oficial]
Em
Adagio, nova graphic novel da AVEC Editora, as pessoas vivem num mundo onde
sonhos viram posts em redes sociais. Imagine se os seus sonhos pudessem virar
posts nas redes sociais. Descubra como ser um “dreamer” de sucesso.
Uma
mistura de ficção científica e drama para discutir o impacto das redes sociais
e vidas compartilhadas na nossa geração e gerações futuras, assim o escritor
Felipe Cagno define sua graphic novel e novo título da AVEC editora, “Adagio”,
que chega às maiores livrarias do Brasil, agora em janeiro de 2019.
A
obra desenhada pelos artistas Sara Prado, Natália Marque e Brão Barbosa traz a
seguinte sinopse: Em 2067 um aplicativo/rede social chamado ADAGIO permite que
os usuários postem seus sonhos online - ao vivo ou gravados.
É
o fim do entretenimento produzido como conhecemos hoje. Não existem mais
filmes, séries de TV ou vídeos online, agora as pessoas assistem apenas os
sonhos umas das outras...
Quando
a jovem Kaya Muniz experimenta uma droga sintética e faz uma live do seu
primeiro pesadelo lúcido, ela cria um novo gênero dentro do aplicativo - o
terror.
A
tão desejada fama vem em uma enxurrada de curtidas e compartilhamentos, mas
quando se escolhe ter pesadelos toda noite, qual é o impacto emocional e mental?
Qual
é o preço a se pagar?
Segundo
Felipe, Adagio é uma HQ feita para fazer o leitor refletir sobre redes sociais,
sonhos, relacionamentos e comportamento. Tudo isso em uma ficção científica que
imagina um futuro que parece não estar tão distante assim.
A
arte fica por conta das artistas Sara Prado e Natália Marques e os sonhos, em
aquarela, são assinados por Brão Barbosa (“Reparos”).
“Adagio nasceu da minha vontade de poder compartilhar meus sonhos com pessoas próximas, eu sempre lembro muito bem dos meus sonhos pela manhã e eles ficam comigo ao longo do dia. Além disso, com o uso extremo das redes sociais hoje em dia onde tudo é compartilhado, nada mais natural que o próximo passo fosse compartilhar aquilo que ainda temos de mais íntimo: nossos sonhos”, explica Felipe.
Após
essa ideia inicial, ele convidou o Brão para vir fazer as sequências de sonho
já que este desenhista é reconhecido por sua arte lírica, abstrata e ao mesmo
tempo convidativa, como define Felipe.
“Na falta de um elogio melhor, a arte dele sempre foi onírica. Como ponto de partida a pensar no impacto das redes sociais (tema bastante atual) comecei a criar a história de uma jovem que sonha em se tornar uma ‘dreamer’ famosa. Escuto muito de adolescentes que o sonho deles é se tornar ‘youtuber’ e queria trazer isso para a HQ”, adianta Felipe.
Conforme
ele, o passo seguinte foi convidar duas artistas para contribuirem com o seu
ponto de vista e perspectiva feminina para que a personagem principal ficasse
com um desenvolvimento muito mais rico e acertado. Juntos, eles se inscreveram
para o Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProAc) e quando foram
contemplados com uma bolsa, começaram a produção.
“Foi bastante importante ter o apoio da Secretaria de Cultura ao longo de produção e sem o ProAc o Adagio provavelmente ainda estaria em desenvolvimento”, revela Felipe.
De
acordo com uma das desenhistas, Sara Prado, um dos maiores desafios foi
retratar o futuro sem ficar muito à frente do tempo que o roteirista queria:
“Por isso, foquei em referencias como ‘Blade Runner’, ‘Black Mirror’ e ‘De Volta para o Futuro’. Outro objetivo como desenhista mesmo também, foi aperfeiçoar mais a narrativa, e o desenho em si a cada página. Trazendo soluções mais interessantes e que complementasse a história de uma forma objetiva. ”
Adagio
é uma obra cheia de camadas, com críticas e reflexões, e também recheada de
referências.
Felipe
afirma ter estudado filmes e os roteiros de filmes para desenvolver a graphic
novel. Desde produções óbvias como "A Origem" e "Ghost In the
Shell", até outros títulos que podem parecer não ter nada a ver, mas
conversam muito com o nosso produto final como "13 Reasons Why",
"La La Land" e "Entourage".
Segundo
ele, Referências das próprias HQs incluem "Asilo Arkham" para o
trabalho do Brão e "Saga" e "Y: O Último Homem" para os
diálogos. Já para Sara, as referências importantes são os trabalhos de
quadrinistas que ela admira, como Bilquis Evely, Sara Pichelli, Sean Murphy,
Pepe Larraz, entre outros.
Esta
graphic novel chega às livrarias com uma mensagem para os leitores corajosos
que desejam embarcar nesta aventura onírica:
“Gosto muito do slogan da revista: ‘Você sonha... a gente compartilha. Conheça ADAGIO, o app que posta os seus sonhos na internet. ’ Como todo ser humano sonha, como o ato de sonhar é algo que nos faz humano, Adagio acaba sendo uma HQ para todos”, sugere Felipe.
Adagio
está à venda nas principais livrarias de todo o Brasil. E também pode ser
comprado na loja online da AVEC editora através deste link AQUI.
FICHA
BÁSICA
AUTOR: Felipe Cagno
ILUSTRADORES: Sara Prado, Brão
ISBN: 978-85-5447-035-7
PREÇO: R$
39,90
FORMATO: 17x26
cm, 112
páginas coloridas
PAPEL:
Couché brilho 115g
CAPA: Supremo
cartão 250g Prolan fosco
CATEGORIA: Quadrinhos, Sci-Fi e terror
PÚBLICO/IDADE: Adolescentes/Jovens
adultos
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